segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Dentinhos para fora




Olá, hoje iremos falar de um assunto pouco abordado. É muito comum vermos diversos Lhasas ou até mesmo Shih Tzus por ai com os dentinhos inferiores amostras mesmo estando com a boquinha fechada, muitos dizem ser normal ou ser uma característica tipica da raça, outros dizem que é uma má formação. E aí, qual seria a justificativa para isso? Será que realmente é ou não prejudicial para o cão? Então vamos descobrir isso juntos!



Cães Prognatas


Antes de seguirmos precisamos entender o que é um cão prognata. Um cão prognata é um animal cujas mandíbulas não são alinhadas, onde uma se sobrepõe sobre a outra. O prognatismo pode ser superior ou inferior, porém é mais comum ver prognatas inferiores. Qualquer raça esta sujeita ao prognatismo, em muitas delas o prognatismo é visto como uma falha genética e uma característica indesejável, porém em outras, é uma característica desejável da raça, como no Buldogue Inglês, Pug, Lhasas e Shih Tzus. 



Lhasas e Shih Tzus 


Lhasa Apso
Ambas as raças são prognatas inferiores, é uma característica desejável que faz parte do padrão dessas raças. Agora temos que entender até onde esse prognatismo pode ser considerado normal para elas. É simples de entender, ao estar de boca fechada os dentes não podem em hipótese alguma ficarem amostra, pois se trata de um prognatismo excessivo que trás prejuízos a saúde do cão. O prognatismo excessivo não tem cura, nem tratamento, uma vez que a má formação se dá no cão, ele terá que conviver com ela pro resto de sua vida.



Prejuízos a saúde


Mordedura correta
Os cães com prognatismo excessivo podem sim sofrer com a má formação, pois o animal pode sentir dificuldade para respirar e para se alimentar também uma vez que suas mandíbulas não são alinhadas dificultando a mastigação. Por isso, se você tem um cão com prognatismo excessivo, jamais, em hipótese alguma deve reproduzi-lo pois o prognatismo é uma característica genética e é passada de pai para filho.



sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Tratamento para fazer o pelo crescer mais rápido

Todo mundo quer ter um Lhasa Apso majestoso, com uma pelagem exuberante até o chão, típico de cães de exposição, porém alguns cães não apresentam um bom crescimento de
pelagem, então isso pode demorar muito, porém alguns tratamentos podem acelerar esse crescimento da pelagem, a receita é simples e muito fácil de fazer. Antes de tudo você precisa está ciente dos cuidados básicos com o pelo, como o ato de escova-lo diariamente usando uma boa escova de pinos sem bolinhas nas pontas e um pente de aço, lembrando que rasqueadeiras não são interessantes para cães de pelagem longa e lisa pois elas acabam danificando e quebrando a pelagem. Caso tenha intenção de levar seu cão para participar de exposições de beleza também seria interessante guardar o pelo comos big papelotes e prender os bigodes e a franja.


Vamos a receita:


Você irá precisar dos seguinte componentes:

Monovin A: Esse é um componente fundamental, ele é um óleo rico em vitamina A, que estimulará o crescimento do pelo. Deve ser colocado 10ml do produto em 300ml de shampoo. Nunca coloque no condicionador ou na máscara de hidratação, pois se ficar algum resíduo no pelo do animal pode deixar o pelo duro e assim se quebrará com facilidade durante a escovação. Você encontra o monivin-A em lojas de agropecuária, pois ele é usado corriqueiramente em cavalos para estimular o crescimento da crina.


Os produtos a seguir devem ser adicionados a máscara de hidratação

Bepantol: Esse componente é essencial, principalmente se o seu cãozinho estiver com uma pelagem sem vida, brilho e movimento, ele é uma solução aquosa que devolverá a vida aos fios, tornando a pelagem mais sedosa e bonita. Esse produto você encontra facilmente em lojas de cosméticos ou farmácias. adicionar 10ml a cada 300g de máscara.

Vitamina E: A Vitamina E, não menos importante que os outros componentes tem uma função muito importante nesse processo, pois ela será encarregada de nutrir o bulbo capilar, tornando-o mais forte e menos propenso a quedas, isso é extremamente importante para que seu cão não perca a pelagem durante a escovação e tenha uma pelagem robusta e abundante. Adicionar de 3 a 5 Cápsulas a cada 300g de máscara.

Óleo de coco: O óleo de coco é um santo milagroso, ele fortalecerá, dará brilho, maciez, além de tratar também a pele do seu cão. Ele será responsável por deixar o pelo com um aspecto bonito e saudável além de dar peso e caimento aos fios. Adicionar 10ml a cada 300g de máscara.


Modo de uso:

Escove bem o seu antes de iniciarmos o tratamento, retire todo nó do pelo e logo em seguida molhe a pelagem com água morna. Depois que a pelagem estiver bem encharcada aplique o shampoo sobre ela e massageie bem por 5 minutos no sentido do crescimento dos pelos, retire todo produto com água corrente e abundante, em seguida repita o processo.

Após retirar todo shampoo da pelagem do animal aplique a máscara com os aditivos e deixe agir por 10 minutos sempre massageando o pelo no sentido do seu crescimento. Dado o tempo, retire todo o produto da pelagem do animal com água em abundancia e passe um condicionador para selar a cotícula do pelo e evitar que os nutrientes se percam. Após todos esses procedimentos seque seu cão com auxílio de um secador e finalize com um pouco de óleo aparador de pontas de sua preferência.

Ressaltando que o procedimento deve ser feito no intervalo mínimo de 15 em 15 dias, pois o excesso e vitamina A no pelo pode deixa-lo quebradiço.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Como fazer seu cachorro se sentir mais seguro durante a queima de fogos

Olá, o ano está se findando e para nós humanos e isso é motivo de festas e mais festas, porém o natal e o réveillon são as mais marcantes para nós, nos reunimos com os familiares e amigos para nos divertir e fortalecer ainda mais os laços afetivos. É de lei que durante essas comemorações FOGOS sejam usados para expressar o quanto estão felizes, ainda que em sua casa ninguém tenha esse costume, sempre tem aquele vizinho que tem esse costume. Pessoas curtem e ficam felizes ao verem essas luzes brilhando no céu, porém sempre há alguém que não estará satisfeito com toda essa barulheira, nossos Dogs, ficam desesperados, se escondem em baixo das camas, tremem descontroladamente, se urinam e em casos mais graves infartam.

Essa matéria tem como finalidade te ajudar a fazer com que seu cão se sinta o mais seguro possível de forma prática e simples com o famoso TRUQUE DO PANO. Fique ligado nesse passo a passo bem simples e eficaz.



Por que funciona?


Ao “amarrar” seu cachorro um sinal é enviado ao sistema nervoso dele, que recebe a informação sensitiva, envia ao cérebro e o deixa mais calmo, visto que essa pequena pressão ativa seu sistema nervoso autônomo (é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiraçãocirculação do sangue, controle de temperatu
ra e digestão) . Conforme o corpo sente a pressão das faixas, sua psique e tronco entram em harmonia, fazendo com que o pet sinta-se mais seguro e possa enfrentar momentos que lhe causavam medo e pavor. 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Heterocromia

A heterocromia, ou heterocromia ocular, é uma anomalia genética que pode ser hereditária, associada ou não a uma síndrome crônica. É caracterizada pela alteração da cor dos olhos dos mamíferos, fazendo com que a cor de um olho seja distinta do outro. O fenômeno é causado por falta ou excesso de melanina, pigmento responsável pela coloração da pele, olhos e pelos. Na maioria dos casos, a coloração incomum dos olhos é quase imperceptível e não está relacionado a qualquer outra anormalidade. Quando herdada dos progenitores, a heterocromia não possui cura ou tratamento específico, no entanto não promove nenhum sintoma além das cores diferentes nos olhos.


Heterocromia x Extreme Piebald


Enquanto a heterocromia não apresenta sintomas que prejudiquem a vida do animal, o Extreme Piebaldo trás diversos transtornos para a vida do animal, entre eles problemas auditivos, na visão e sensibilidade da pele do animal.

Animais Heterocrômicos












quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Cães Micros

Cada vez mais se vê em anúncios na internet "Cães micro" o que enche os olhos das pessoas por serem tão pequenos e fofos, é inegável que quando vemos um micro sentimos vontade de abraça-los e beija-los como a famosa personagem dos desenhos animados "Felícia" KKKK. Porém saiba os perigos que andam por trás desse negócio lucrativo uma vez que esses cães são vendidos mais caros e irresponsável já que essa condição leva a diversos transtornos a saúde desses cães.  Pinschers, Yorks, Maltêses, Poodles e Dachshund (Tekel) são raças altamente descaracterizadas no Brasil uma vez que são vítimas constantes dos criadores de cães micros. Atualmente estão tentando fazer a mesma coisa com nossos Lhasas, Shih Tzus e Buldogue Francês.

Riscos a saúde

Embora não seja determinado limite mínimo de peso, sabe-se que exemplares com menos de 1.5kg tem maior tendência a desenvolver uma série de problemas, a começar pela extrema fragilidade física. As fêmeas miniaturizadas nem sequer conseguem ter partos normais, requerendo cesarianas. Além disso os cães frequentemente apresentam moleira aberta, epilepsia, hidrocefalia e várias características de nanismo, como cabeça abobadada e olhos redondos demais. Na verdade, dificilmente um cão miniaturizado tem aparência bonita e saudável. Em geral, é desproporcional.

No Brasil, a questão da miniaturização é tão grave que criadores sérios não estão conseguindo competir com os termos mini, micro, zero e anão. Ou seja, em vez da pessoa comprar um cachorro dentro do padrão da raça e com saúde, ela prefere cães muito pequenos e não sabe os riscos que isso traz.
ATENÇÃO: Nenhum criador responsável usará os termos micro, bebelô, zero, mini ou anão. Exceto para raças que os tem embutido ao seu nome como: Poodle Micro Toy e Spliz Alemão Anão


Quem financia esse mercado comprando esses cães é tão culpado quanto quem reproduz.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Lhasa Prapso

Hoje iremos falar de um assunto um tanto polêmico em meio aos amantes dos Lhasa Apsos, o famoso Lhasa Prapso, lembrando que todos os artigos são baseados em pesquisas de artigos estrangeiros, entre outros. Pesquisando sobre o assunto, encontrei diversos sites e blogs brasileiros abordando-o e que descrevia os Prapsos como cães filhos de pais puros, porém com aparência diferenciada devida a uma mutação genética, o cão não apresentava a pelagem com o crescimento por igual, o mesmo só tinha pelagem longa apenas em algumas partes de seu corpo, além da mudança física o Prapso também sofreria mudanças comportamentais.



Por conter certos conhecimentos sobre genética resolvi procurar desvendar esse enigma. Pesquisando em sites estrangeiros não foi encontrado NENHUM artigo científico abordando esse assunto, o que é uma grande evidência de que os Prapsos não existem. Se os Prapsos existissem mesmo com certeza algum laboratório de engenharia genética já haveria feito algum estudo a respeito desses genes, não só para entender como funciona essa mutação, mas também para que ficassem conhecidos como pioneiros no assunto. Outra evidência é parar para analisar que esses casos nunca acontecem em canis de criadores responsáveis, na maioria dos casos acontecem em reprodutores caseiros e  muitas vezes de fundo de quintal que cruzam cães sem procedência, que muita das vezes parecem ser cães puros, porém já tiveram misturas inapropriadas com outras raças nos seus antepassados. Isso nos leva acreditar que o Prapso não se trata de uma falha genética, mas sim um gene comum que expressa a característica de outra raça. Essas evidências nos leva acreditar que os Lhasa Prapsos são apenas SRDs (Cães sem raça definida). Esses câes não devem ser cruzados e muito menos serem vendidos como puros uma vez que na sua árvore genealógica houve uma mistura de sangue.

Qual o problema disso?

Os Prapsos não sofrem nenhum prejuízo a saúde, porém essas misturas criam cães com características indesejadas. Penso que antes de adquirir um cão de raça, as pessoas pesquisem suas características físicas e comportamentais. Nos Apsos, as características que os tornam cães requisitados são sua pelagem exuberante e seu comportamento altamente equilibrado. Um cão vendido como puro, sendo misturado, pode trazer diversos transtorno para seu dono e para o próprio animal, uma vez que quando não atendem a expectativa de muitas pessoas, são devolvidos ou abandonados.

domingo, 15 de outubro de 2017

Extreme Piebald - Surdez

Olá possoal, hoje iremos tratar de um assunto muito importante, porém pouco conhecido. Talvez seja por não haver sites brasileiros abordando o assunto. Piebald é definido como "ter manchas de preto e branco ou de outras cores; parti-colored .

Em animais com animais de estimação, isso acontece através do efeito do "revestimento" do gene piebald, em algumas ou em todas as áreas, o efeito de outro gene para uma cor de revestimento subjacente. Os samoyens são ditos ter duas cópias do gene piebald extremo (Little 1967). Durante muitos anos, a surdez foi associada a esse padrão de cores, bem como a Merle. Chamamos de Piebald Extremo os casos onde os cães sofrem despigmentação extrema, como a da iris dos olhos e da trufa (nariz).

Qual o problema disso?


Um mecanismo que liga falta de cor e surdez já foi identificado. Há pequenos cabelos no ouvido interno, chamados de cílios. No cachorrinho que vai ouvir, esses cabelos se desenvolvem normalmente. Se o gene piebald extremo estiver presente, as células de pigmento (melanócitos) são suprimidas e esses cabelos podem não se desenvolver adequadamente.


"Foi demonstrado em ratos que a presença de células de pigmento é essencial para o desenvolvimento normal da orelha interna. Eles normalmente colonizam a estria vascular. No entanto, na sua ausência, como também está bem documentado no cão, a estria vascular degrada. Como isso fornece o fornecimento de sangue à cóclea, o dano a esta estrutura ocorre e as células ciliadas sensoriais necessárias para a audição morrem. "


Ainda não existe uma prova definitiva de que o gene piebald extremo esteja associado a surdez hereditária em Samoyeds. Muito trabalho persuasivo foi feito sobre surdez em Dalmatians e Border Collies, outras raças que carregam esse gene.

Sinais e sintomas


Um cachorrinho surdo pode apresentar sinais incluindo;


  • Não seguem gritos dos irmãos ao alimentar, portanto, eles não podem obter comida suficiente e podem não prosperar bem.
  • Irritabilidade para com os irmãos - incapaz de ouvir comunicações audíveis.
  • Não é reativo a ruídos altos.
  • Um adulto também pode exibir medo mordendo como resultado de um cachorro surdo estar assustado.

Causas



A surdez associada à coloração piebald é herdada em algumas raças, mas a presença do gene por si só não é suficiente para causar surdez. Por exemplo, todos os dálmatas têm duas cópias do gene piebald extremo (homozigoto), mas nem todos são surdos - parece haver outros genes também envolvidos. No entanto, é importante eliminar outras causas de surdez antes de chegar à conclusão de que seu animal é surdo devido ao gene piebald extremo. A surdez nos samoyas não é comum, mas pode ser atribuída a qualquer um dos seguintes, ou uma combinação destes;

  • Congênita (presente no nascimento) - Genética (hereditária)
  • Congênito (presente no nascimento) - Adquirido (por exemplo, barragem exposta a drogas tóxicas)
  • Otite (inflamação) através de bactérias ou infecções fúngicas na orelha interna ou externa
  • Lesão por acidente ou invasão de corpo estranho
  • Velhice (Presbiacusia)
  • Toxicidade de drogas, incluindo anestesia geral
  • Trauma de ruído


Testes de diagnóstico



O teste BAER é um teste objetivo extremamente confiável usado para determinar se um cão é surdo em uma ou ambas as orelhas. Se o surdo é parcial, ele também pode medir a extensão da perda auditiva. BAER significa "resposta evocada auditiva do tronco encefálico". É um procedimento que usa sensores regulados por computador para registrar a atividade elétrica do cérebro em resposta à estimulação sonora. Os eletrodos são colocados logo abaixo da pele, mas estes não parecem incomodar a maioria dos cães.
Ao contrário da crença popular, os cachorros não são "nascidos surdos". Os cachorros nascem com uma cobertura na orelha que impede que o som atinja os órgãos auditivos que funcionam. No desenvolvimento normal, isso se desintegra ao mesmo tempo que os olhos se abrem. O teste BAER só pode ser realizado depois que isso acontece, uma vez que um filhote tem 4-5 semanas de idade.
O gene piebald em cães foi recentemente localizado no cromossomo 20 do cão e identificado como "Mitf". Os pesquisadores estão procurando outros genes associados à surdez em cães que transportam o gene piebald extremo. No momento da escrita, não há teste genético para surdez hereditária em Samoys.

Diretrizes de tratamento


Nota: O tratamento de animais só deve ser realizado por um veterinário licenciado. Os veterinários devem consultar a literatura atual e os formulários farmacológicos atuais antes de iniciar qualquer protocolo de tratamento. Com surdez congênita, não há cura.


ATENÇÃO!


Enquanto a surdez congênita não causa dor, são as repercussões que são limitantes, até perigosas. A surdez representa um problema na medida em que não pode ser vista pelos criadores ou proprietários. Enquanto você pode acomodar um cão cego rapidamente, pois a deficiência é bastante óbvia, um cão surdo não é tão óbvio. Os cães se adaptam muito bem a perder um órgão sensorial e tentar preencher a perda, aumentando os outros sentidos.
Os cães que são surdos em uma orelha geralmente podem levar uma vida relativamente normal. Os cães que são surdos em ambos os ouvidos podem ser um perigo para si mesmos se não forem gerenciados corretamente. Uma coisa que aparece e reaparece em sites de raças diferentes é que um cão surdo não consegue ouvir um carro chegando. As lesões subsequentes causam angústia ao cão e ao dono. Cães surdos podem ser treinados para seguir sinais de mão, em vez de comandos de voz. Os cruzamentos que produzem cães surdos não devem ser repetidos.

REFERÊNCIAS:


Karlsson, Elinor, et al of the Broad Institute of Harvard and MIT,. "Two-stage association mapping in dogs identifies coat color locus," presented at the Third International Conference on Advances in Canine and Feline Genomics, held in Davis, CA, August 2-5, 2006.  



Explains a lot of the basics of deafness 

http://www.lsu.edu/deafness/VetClinNA.htm  by George Strain-- Explains how extreme piebald gene may relate to other genes to cause deafness 

Hereditary Deafness in Dogs and Cats: Causes, Prevalence, and Current Research by George M. Strain, Comparative Biomedical Sciences, School of Veterinary Medicine, Louisiana State University Baton Rouge, LA, USA on the vin.com website

Little, Clarence C.  1967.  The Inheritance of Coat Color in Dogs.  Howell Book House.