quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Cães Micros

Cada vez mais se vê em anúncios na internet "Cães micro" o que enche os olhos das pessoas por serem tão pequenos e fofos, é inegável que quando vemos um micro sentimos vontade de abraça-los e beija-los como a famosa personagem dos desenhos animados "Felícia" KKKK. Porém saiba os perigos que andam por trás desse negócio lucrativo uma vez que esses cães são vendidos mais caros e irresponsável já que essa condição leva a diversos transtornos a saúde desses cães.  Pinschers, Yorks, Maltêses, Poodles e Dachshund (Tekel) são raças altamente descaracterizadas no Brasil uma vez que são vítimas constantes dos criadores de cães micros. Atualmente estão tentando fazer a mesma coisa com nossos Lhasas, Shih Tzus e Buldogue Francês.

Riscos a saúde

Embora não seja determinado limite mínimo de peso, sabe-se que exemplares com menos de 1.5kg tem maior tendência a desenvolver uma série de problemas, a começar pela extrema fragilidade física. As fêmeas miniaturizadas nem sequer conseguem ter partos normais, requerendo cesarianas. Além disso os cães frequentemente apresentam moleira aberta, epilepsia, hidrocefalia e várias características de nanismo, como cabeça abobadada e olhos redondos demais. Na verdade, dificilmente um cão miniaturizado tem aparência bonita e saudável. Em geral, é desproporcional.

No Brasil, a questão da miniaturização é tão grave que criadores sérios não estão conseguindo competir com os termos mini, micro, zero e anão. Ou seja, em vez da pessoa comprar um cachorro dentro do padrão da raça e com saúde, ela prefere cães muito pequenos e não sabe os riscos que isso traz.
ATENÇÃO: Nenhum criador responsável usará os termos micro, bebelô, zero, mini ou anão. Exceto para raças que os tem embutido ao seu nome como: Poodle Micro Toy e Spliz Alemão Anão


Quem financia esse mercado comprando esses cães é tão culpado quanto quem reproduz.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Lhasa Prapso

Hoje iremos falar de um assunto um tanto polêmico em meio aos amantes dos Lhasa Apsos, o famoso Lhasa Prapso, lembrando que todos os artigos são baseados em pesquisas de artigos estrangeiros, entre outros. Pesquisando sobre o assunto, encontrei diversos sites e blogs brasileiros abordando-o e que descrevia os Prapsos como cães filhos de pais puros, porém com aparência diferenciada devida a uma mutação genética, o cão não apresentava a pelagem com o crescimento por igual, o mesmo só tinha pelagem longa apenas em algumas partes de seu corpo, além da mudança física o Prapso também sofreria mudanças comportamentais.



Por conter certos conhecimentos sobre genética resolvi procurar desvendar esse enigma. Pesquisando em sites estrangeiros não foi encontrado NENHUM artigo científico abordando esse assunto, o que é uma grande evidência de que os Prapsos não existem. Se os Prapsos existissem mesmo com certeza algum laboratório de engenharia genética já haveria feito algum estudo a respeito desses genes, não só para entender como funciona essa mutação, mas também para que ficassem conhecidos como pioneiros no assunto. Outra evidência é parar para analisar que esses casos nunca acontecem em canis de criadores responsáveis, na maioria dos casos acontecem em reprodutores caseiros e  muitas vezes de fundo de quintal que cruzam cães sem procedência, que muita das vezes parecem ser cães puros, porém já tiveram misturas inapropriadas com outras raças nos seus antepassados. Isso nos leva acreditar que o Prapso não se trata de uma falha genética, mas sim um gene comum que expressa a característica de outra raça. Essas evidências nos leva acreditar que os Lhasa Prapsos são apenas SRDs (Cães sem raça definida). Esses câes não devem ser cruzados e muito menos serem vendidos como puros uma vez que na sua árvore genealógica houve uma mistura de sangue.

Qual o problema disso?

Os Prapsos não sofrem nenhum prejuízo a saúde, porém essas misturas criam cães com características indesejadas. Penso que antes de adquirir um cão de raça, as pessoas pesquisem suas características físicas e comportamentais. Nos Apsos, as características que os tornam cães requisitados são sua pelagem exuberante e seu comportamento altamente equilibrado. Um cão vendido como puro, sendo misturado, pode trazer diversos transtorno para seu dono e para o próprio animal, uma vez que quando não atendem a expectativa de muitas pessoas, são devolvidos ou abandonados.

domingo, 15 de outubro de 2017

Extreme Piebald - Surdez

Olá possoal, hoje iremos tratar de um assunto muito importante, porém pouco conhecido. Talvez seja por não haver sites brasileiros abordando o assunto. Piebald é definido como "ter manchas de preto e branco ou de outras cores; parti-colored .

Em animais com animais de estimação, isso acontece através do efeito do "revestimento" do gene piebald, em algumas ou em todas as áreas, o efeito de outro gene para uma cor de revestimento subjacente. Os samoyens são ditos ter duas cópias do gene piebald extremo (Little 1967). Durante muitos anos, a surdez foi associada a esse padrão de cores, bem como a Merle. Chamamos de Piebald Extremo os casos onde os cães sofrem despigmentação extrema, como a da iris dos olhos e da trufa (nariz).

Qual o problema disso?


Um mecanismo que liga falta de cor e surdez já foi identificado. Há pequenos cabelos no ouvido interno, chamados de cílios. No cachorrinho que vai ouvir, esses cabelos se desenvolvem normalmente. Se o gene piebald extremo estiver presente, as células de pigmento (melanócitos) são suprimidas e esses cabelos podem não se desenvolver adequadamente.


"Foi demonstrado em ratos que a presença de células de pigmento é essencial para o desenvolvimento normal da orelha interna. Eles normalmente colonizam a estria vascular. No entanto, na sua ausência, como também está bem documentado no cão, a estria vascular degrada. Como isso fornece o fornecimento de sangue à cóclea, o dano a esta estrutura ocorre e as células ciliadas sensoriais necessárias para a audição morrem. "


Ainda não existe uma prova definitiva de que o gene piebald extremo esteja associado a surdez hereditária em Samoyeds. Muito trabalho persuasivo foi feito sobre surdez em Dalmatians e Border Collies, outras raças que carregam esse gene.

Sinais e sintomas


Um cachorrinho surdo pode apresentar sinais incluindo;


  • Não seguem gritos dos irmãos ao alimentar, portanto, eles não podem obter comida suficiente e podem não prosperar bem.
  • Irritabilidade para com os irmãos - incapaz de ouvir comunicações audíveis.
  • Não é reativo a ruídos altos.
  • Um adulto também pode exibir medo mordendo como resultado de um cachorro surdo estar assustado.

Causas



A surdez associada à coloração piebald é herdada em algumas raças, mas a presença do gene por si só não é suficiente para causar surdez. Por exemplo, todos os dálmatas têm duas cópias do gene piebald extremo (homozigoto), mas nem todos são surdos - parece haver outros genes também envolvidos. No entanto, é importante eliminar outras causas de surdez antes de chegar à conclusão de que seu animal é surdo devido ao gene piebald extremo. A surdez nos samoyas não é comum, mas pode ser atribuída a qualquer um dos seguintes, ou uma combinação destes;

  • Congênita (presente no nascimento) - Genética (hereditária)
  • Congênito (presente no nascimento) - Adquirido (por exemplo, barragem exposta a drogas tóxicas)
  • Otite (inflamação) através de bactérias ou infecções fúngicas na orelha interna ou externa
  • Lesão por acidente ou invasão de corpo estranho
  • Velhice (Presbiacusia)
  • Toxicidade de drogas, incluindo anestesia geral
  • Trauma de ruído


Testes de diagnóstico



O teste BAER é um teste objetivo extremamente confiável usado para determinar se um cão é surdo em uma ou ambas as orelhas. Se o surdo é parcial, ele também pode medir a extensão da perda auditiva. BAER significa "resposta evocada auditiva do tronco encefálico". É um procedimento que usa sensores regulados por computador para registrar a atividade elétrica do cérebro em resposta à estimulação sonora. Os eletrodos são colocados logo abaixo da pele, mas estes não parecem incomodar a maioria dos cães.
Ao contrário da crença popular, os cachorros não são "nascidos surdos". Os cachorros nascem com uma cobertura na orelha que impede que o som atinja os órgãos auditivos que funcionam. No desenvolvimento normal, isso se desintegra ao mesmo tempo que os olhos se abrem. O teste BAER só pode ser realizado depois que isso acontece, uma vez que um filhote tem 4-5 semanas de idade.
O gene piebald em cães foi recentemente localizado no cromossomo 20 do cão e identificado como "Mitf". Os pesquisadores estão procurando outros genes associados à surdez em cães que transportam o gene piebald extremo. No momento da escrita, não há teste genético para surdez hereditária em Samoys.

Diretrizes de tratamento


Nota: O tratamento de animais só deve ser realizado por um veterinário licenciado. Os veterinários devem consultar a literatura atual e os formulários farmacológicos atuais antes de iniciar qualquer protocolo de tratamento. Com surdez congênita, não há cura.


ATENÇÃO!


Enquanto a surdez congênita não causa dor, são as repercussões que são limitantes, até perigosas. A surdez representa um problema na medida em que não pode ser vista pelos criadores ou proprietários. Enquanto você pode acomodar um cão cego rapidamente, pois a deficiência é bastante óbvia, um cão surdo não é tão óbvio. Os cães se adaptam muito bem a perder um órgão sensorial e tentar preencher a perda, aumentando os outros sentidos.
Os cães que são surdos em uma orelha geralmente podem levar uma vida relativamente normal. Os cães que são surdos em ambos os ouvidos podem ser um perigo para si mesmos se não forem gerenciados corretamente. Uma coisa que aparece e reaparece em sites de raças diferentes é que um cão surdo não consegue ouvir um carro chegando. As lesões subsequentes causam angústia ao cão e ao dono. Cães surdos podem ser treinados para seguir sinais de mão, em vez de comandos de voz. Os cruzamentos que produzem cães surdos não devem ser repetidos.

REFERÊNCIAS:


Karlsson, Elinor, et al of the Broad Institute of Harvard and MIT,. "Two-stage association mapping in dogs identifies coat color locus," presented at the Third International Conference on Advances in Canine and Feline Genomics, held in Davis, CA, August 2-5, 2006.  



Explains a lot of the basics of deafness 

http://www.lsu.edu/deafness/VetClinNA.htm  by George Strain-- Explains how extreme piebald gene may relate to other genes to cause deafness 

Hereditary Deafness in Dogs and Cats: Causes, Prevalence, and Current Research by George M. Strain, Comparative Biomedical Sciences, School of Veterinary Medicine, Louisiana State University Baton Rouge, LA, USA on the vin.com website

Little, Clarence C.  1967.  The Inheritance of Coat Color in Dogs.  Howell Book House.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Cores e Genética


Buscando informações sobre nossos peludos, pude notar uma enorme carência de sites ou blogs que abordassem o tema escolhido, não encontrei nenhum canal brasileiro que abordasse o assunto. Por isso, para lhe ajudar a ficar por dentro desse assunto hoje nessa matéria iremos te ajudar a identificar a cor do seu Lhasa Apso e também entender um pouco da sua genética, uma vez que a raça possui uma vasta paleta de cores onde muitas se assemelham. Então fique ligado e preste bem a atenção!


Cores

BLACK SÓLID: Pode apresentar ou não manchas brancas no peite e no queixo 




BLACK & TAN: marcas típicas de preto e bronze, cor preta do corpo com manchas  

No Brasil os Black & Tan são classificados como pretos 



CREAM/ Areia


GOLDEN/ Dourado

GRIZZLE: cor cinza azulado ou cinza de ferro devido a uma mistura de cabelos preto e branco. O grizzle vermelho é uma mistura de cabelos negros e vermelhos



RED: Vermelho sólido com tons de Viszla vermelho para Irish Setter vermelho


No Brasil os vermelhos e seus derivados são classificados como dourado


RED GOLD: damasco escuro a vermelho claro



WHITE/ branco



BLUE/ azul :Uma diluição de preto, ou luz de cinza azul escuro com pigmento de pele azul auto-colorido


Os exemplares azuis não são aceitos em exposições

CHARCOAL: Dark ardósia cinza, ou seja, preto desvanecido



GRAY:Carvão claro ou azul ou grizzle



LIVER: Fígado (ou marrom ou chocolate - marrom avermelhado profundo com pigmento de pele de fígado auto-colorido) 


Os exemplares fígados não são aceitos nas exposições

SILVER: mistura de creme e preto, carvão vegetal ou cinza, isto é, creme de areia ou creme de grizzle



Marcações

Brindle (um padrão de cor produzido pela presença de cabelos mais escuros formando bandas e dando um efeito listrado em um fundo de creme, ouro ou vermelho),

Sable (um padrão de cor produzido por cabelos com pontas pretas sobrepostas sobre um fundo de ouro, creme, vermelho ou vermelho) - Não aceita no FCI

Parti-color (um padrão de cores dividido em duas ou mais cores, um dos quais é branco, em proporções mais ou menos iguais),

White markings (Branco sobre fundo colorido geralmente em uma ou em mais de uma combinação: colar de peito, chama, focinho ou ponta de cauda),

Black tips (cabelos com ponta preta, isto é, sable),

Black mask with tips (sombreamento escuro de diferentes graus sobre a cabeça, as orelhas e a cauda, ​​ou seja, pontos escuros).



Genética 

Antes de entrarmos a fundo nesse assunto precisamos esclarecer dois conceitos básicos desse estudo, o fenótipo e o genótipo.
  • Fenótipo: É a característica física do animal, a qual podemos perceber com nossos próprios olhos (Ex: Cor, tamanho, textura da pelagem, etc.)
  • Genótipo: É a característica genica do animal, se trata da genética que esse animal porta.
Agora que você já sabe a diferença entre esses dois conceitos, vamos começar:

O pigmento DARK destas cores básicas do revestimento pode ser modificado por vários outros genes: 
  • O gene particolor pode alterar qualquer uma dessas quatro cores de revestimento básicas para o equivalente particolor, adicionando áreas brancas à cor básica. 
  • O fator graying pode transformar os cabelos escuros de qualquer uma dessas cores em cinza com o aumento da idade. O nariz permanece preto no caso do fator graying. 
  • O gene azul também causará envelhecimento dos cabelos escuros, mas será detectável no cachorrinho jovem. O nariz de um cachorro azul geralmente é cinza, e os olhos são cinza ou avelã. 
  • O gene do fígado pode alterar as partes pretas de todos os quatro padrões de revestimento, incluindo o nariz, o fígado ou o marrom. Os olhos também são geralmente mais castanhos ou amarelos. (Lembrando que os Lhasas Fígados não são aceitos pela CBKC)
  • O pigmento LIGHT destas cores básicas do revestimento pode ser modificado por outro gene: O fator de diluição vermelho / dourado controla a profundidade do pigmento vermelho / dourado de vermelho escuro a pálido creme / branco. Agora, podemos considerar os genes reais. (Lembre-se de que uma série pode conter quatro genes, mas cada animal pode ter apenas dois genes de cada série).


I. A série K controla a distribuição do pigmento do revestimento DARK.


K: O gene "K" é o mais dominante nesta série. Isso faz com que o pigmento escuro seja distribuído em um padrão "sólido". Se um gene "K" estiver presente, o pigmento preto do cão, se ele tiver algum, cobrirá o corpo em um padrão sólido. isto é, preto sólido.

Kbr: Este é o fator Brindle. É recessivo para K, mas dominante para o terceiro alelo da série, "k"

k: Este gene faz com que os cabelos escuros no casaco não sejam nem uma cobertura sólida (preta), nem se aglomeram como brindle, mas sejam distribuídos em outro dos dois padrões sob o controle de outro locus - o locus "A".

II. A série A controla o padrão das áreas escuras do casaco.


Aw: Este padrão de pigmento preto no cabelo é visto em lobos e algumas raças do norte, e consiste em faixas escuras e leves nos cabelos individuais.

ay: O gene ay é recessivo para "Aw", mas dominante para o próximo gene da série. Isso faz com que o pigmento escuro seja distribuído no padrão "sable". Pode ser "coberto" se o outro gene do cão (desta série) é "Aw". Neste caso, o padrão "selvagem" dominaria. (A distinção entre "sable" e "selvagem" é questionável no entanto, uma vez que eu acho muito pouco para distinguir os dois.) O cão será sable se seu outro gene da série A for ay ou at. O gene preto dominante "K" obscurece o padrão ay de um cão sable se estiver presente, uma vez que sable depende de k.

at: Este é o alelo mais recessivo da série A. Produz o padrão preto e bronzeado. Pode ser encoberto por Awand ay. Aw, ay e Aw, nos dois serão lobo "selvagem" colorido. ay, será o sable. Somente em, será preto e bronzeado. Assim, preto e bronzeado pode ser transportado como recessivo tanto por negros sólidos quanto por sables. Cachorros negros e castanhos podem resultar de acasalar um sable para um sable, mas um verdadeiro preto nunca vem de um acasalamento sable x sable, a não ser que seja um recessivo preto e preto. O preto verdadeiro pode resultar de um acasalamento sable x clear, se um dos antepassados ​​do pai claro fosse um verdadeiro "K" preto. (ou verdadeiro elemento preto). Se o gene brindle estiver presente, o padrão brindle aparecerá nas áreas tan do revestimento. A outra possibilidade de produzir um preto de pais sable é se ambos os pais carregam o recém-nascido preto "um" gene.

a: Este gene é a forma recessiva de preto. Provoca uma incapacidade do animal de fabricar a forma bronzeada de "phaeomelanina" de melanina - só pode fazer a "eumelanina" preta, de modo que o animal será preto sólido em todas as partes pigmentadas do corpo.


III. A série B tem apenas dois alelos que afetam a cor do pigmento DARK.


B - é o alelo para pigmento preto no casaco e nariz, e é dominante para b.

b - é o alelo para fígado ou marrom, recessivo para B. Novamente, B encobrirá b. Um cachorro de fígado só resultará se houver dois genes b, um de cada pai. No caso de um filhote de fígado, cada pai tinha que ser Bb ou bb. 

IV. A série C tem três alelos. C atua nas áreas LEVANTES do revestimento para causar a variação de vermelho para creme ou branco.


C é dominante e produz pigmento de ouro vermelho ou profundo completo nas áreas claras do casaco (se houver).

cch é o próximo em ordem de dominância, e provoca a diluição do vermelho ou do ouro para o creme. Claro que esse gene seria invisível no animal preto sólido, porque não tem áreas claras onde o gene pode atuar. cch tem menos efeito no cabelo escuro do que nos cabelos claros. Qualquer calça cinzenta, ou "prata", é simplesmente um calão vermelho, cujo cabelo vermelho foi destruído pela ação de cch.

ce é o mais recessivo e causa uma diluição extrema do vermelho. Em uma única dose, em combinação com C, pode causar alguma diluição, mesmo que C seja dominante. Na verdade, toda a série "C" exibe um domínio incompleto, de modo que um Ccch será ligeiramente mais leve do que um CC e um Cce se assemelará a um cchcch. Em dose dupla (cece), haverá uma condição de cor quase quase total, com redução de pigmento escuro, bem como luz. O pigmento de nariz e olho é diluído, e qualquer preto no casaco será reduzido a cinza pálido.

V. D é o gene da diluição do pigmento DARK. (Assim como C controla o pigmento leve)


D é dominante e dá pigmento escuro concentrado profundo no cabelo, nariz e íris do olho.

d é recessivo e causa a chamada diluição "azul", como se vê no azul great dane. Eu vi vários Lhasas com essa cor. A diluição azul é evidente no cachorro muito jovem e é caracterizada por uma cor de ardósia das áreas negras do casaco, um nariz de ardósia cinza e olhos cinza ou aveluço. O Weimarener é um exemplo de dd que atua no pigmento do fígado para produzir essa peculiar cor de fígado de prata e azul.


VI. E controla a produção de pigmento DARK (preto ou fígado). (Este pigmento será distribuído de acordo com as instruções do gene padrão, A.) A decisão de fazer ou não qualquer pigmento escuro, na qual A pode atuar, pertence à série E.


Em  é o mais dominante, e produz pigmento escuro em qualquer lugar que a série A diz. Além disso, produz uma máscara preta (escura). A máscara será invisível no padrão preto sólido, mas será evidente nos padrões de sable e preto e bronzeado.

E também provoca a produção de pigmento escuro, sob a direção da série K e A, mas sem a máscara. É recessivo para Em, mas dominante para e.

e é recessivo para Em e E e evita a produção de qualquer pigmento escuro em qualquer lugar do casaco capilar. Mesmo que os genes K e A para pigmento escuro sólido estejam presentes, o animal não terá cabelo escuro. Isso ocorre porque não é produzido pigmento escuro, no qual os genes padrões, K e A, podem atuar. Todo cão que é ee no genótipo será uma clara tonalidade de vermelho, ouro, creme ou branco, independentemente dos outros genes que ele possa ter. Somente o gene particolor pode se expressar no cão ee (ouro pálido e branco). Como todos os dominantes do padrão escuro estão escondidos no ee gold, o padrão sólido KA não será visto. Quando tal um ee KA creme é acasalado a um ayay EE sable, os K's, A's e E's se juntam, produzindo uma verdadeira lixeira preta sólida (K ?, Aay, Eech). Esta é a única instância em que um verdadeiro preto pode nascer de um acasalamento de ouro x ouro.

VII. G é o fator graying. Este é o gene que transforma os casacos de filhotes pretos de Yorkshire e Kerry Blue Terriers para a sombra madura bluegrey. Em contraste com o gene D, esses filhotes apresentam marcas negras e narizes pretos. A mudança para cinza é progressiva com a maturação, mas os narizes ficam pretos. 


G é dominante e causa graying. Este gene parece ser comum em Lhasas, mudando cachorros negros para fumar aos dois anos, e os sables vermelhos para a cor da "lama".

g é recessivo e causa pouca ou nenhuma graying com maturidade.

VIII. S é o fator que controla a mancha branca. Como a série C, o domínio da série S está incompleto. 


S é o mais dominante e produz casacos sólidos, a maioria dos Lhasas possui algum grau de mancha branca, então podemos assumir que o gene S é bastante raro na raça. Nas raças, como Irish Setters e Labradors, houve uma forte seleção para o gene S, por causa da desqualificação das marcas brancas.

si produz uma pequena quantidade de branco e é recessivo para S.

sp faz com que o padrão particolor típico das marcas brancas

sw é o gene mais recessivo desta série e produz manchas brancas extremas: um cão branco com marcações escuras na cabeça.

Como mencionado anteriormente, o domínio de S não está completo. Sp combinado com S produzirá marcações indistinguíveis de si: um pequeno anel branco ao redor do pescoço, um ponto de cabeça branco e ponta da cauda e pés brancos. Essas marcações podem revelar a presença de um gene particolor recessivo em um cachorro presumivelmente sólido. sw, em combinação com S ou si, pode resultar em padrões particolores atípicos. O gene sw está associado à surdez coclear.

IX. A última série de genes é T, o fator de tiquetaque. O tiquetaque ocorre em áreas brancas que são produzidas por genes da série "S".


O tiquetaque não ocorre em branco, o que resulta do outro gene produzindo branco (realmente creme), ce. As patas que eram brancas puras ao nascer, aos três meses, serão parcialmente preenchidas, e na maturidade pode ser um roano devido ao gene de tiquetaque. Este gene raramente é visto em Lhasa Apsos.

T é dominante e causa tique-taque.

t é recessivo, não há tique-taque.

Sumário Genético




quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Quanto custa um filhote de Lhasa Apso?


Nessa matéria iremos falar a respeito do valor de um filhote de Lhasa Apso. Algumas dicas para que você nao financie reproduções irresponsáveis desses e fique alerta quanto a qualidade da saúde do filhote que você está levando para casa.


Qual o valor de um filhote?

Pesquisas na internet, redes sociais e afins, encontramos filhotes com diversos preços que variam de R$: 300,00 a 1.800,00. Você deve está se perguntando, qual a diferença entre o filhote de R$300,00 e o filhote de R$ 1.800,00? Na maioria das vezes a diferença está no cuidado que a mãe desses filhotes recebem durante a gestação e pós parto. No próximo tópico você entenderá melhor do que eu estou falando.

Quanto se gasta para reproduzir?

Reprodução não é apenas colocar dois cães para copularem e depois esperar até que os filhotes nasçam e sejam criados totalmente pela mãe. Ela precisará um acompanhamento veterinário para verificar sua saúde e a saúde dos bebês. Segue a lista de cuidados básicos com as fêmeas, antes, durante e pós gestação e também alguns cuidados com os filhotes, ao lado de cada item colocarei o valor gasto. A simulação será feita com base em uma fêmea que dê 4 filhotes.

*Valores Aproximados*

  • Consulta antes da cruza (R$: 100,00)
  • Hemograma dos pais antes da cruza (R$: 80,00)
  • Após 25 a 30 dias de gestação, nova consulta (R$: 100,00)
  • Marcar o primeiro ultrassom (R$: 180,00)
  • Suplementos vitamínicos (R$: 200,00)
  • Alimentação de qualidade super premium 7,5kg a cada 10 dias (R$: 180,00)
  • Após 45 a 50 dias de gestação, segunda ultrassom (R$: 180,00)
  • Caixa de luvas descartáveis para manuseio dos filhotes (R$: 30,00)
  • Caixa maternidade (R$: 80,00)
  • Mais vitaminas (R$: 200,00)
  • Tapete higiênico trocados 3x ao dia (R$: 15,00)
  • Papinha desmame (R$: 40,00)
  • Vermífugo (R$: 40,00 cada)
  • Vacina importada (R$: 80,00 cada)
  • Consulta em domicilio para os filhotes no 1º, 15º e 45º dia de vida (R$: 130,00 cada)
  • Suplementos para recuperação da mãe (R$: 200,00) 
Valor total de gastos financeiros R$: 2.765,00

Obs: Levando em consideração uma gestação tranquila e que a fêmea não precise fazer uma cesariana que custa em torno de R$: 1.300,00.

Momento Reflexão

Além dos gastos financeiros, você precisará dispor 24h do seu dia para supervisionar a mamãe e os bebês. Agora pare para pensar, será que a mãe do filhote que custa R$300,00 teve todo esse cuidado para que tanto ele quanto ela tivessem uma boa saúde? É bem provável que não, pois esse valor não cobre nem o gasto com a alimentação da mãe e dos bebês. Então antes de questionar o preço, pesquise a fundo como as matrizes são tratadas antes, durante e após a gestação, pois além dos gastos financeiros, existe os desgaste físico e emocional do propriedade responsável para que suas matrizes e seus filhotes tenham uma boa saúde, adaptação e recuperação.


"Quem financia reprodução sem escrúpulo é tão culpado quanto quem reproduz"




Cães albinos

Hoje vamos falar dos cães albinos, suas características e alguns cuidados que devemos ter com esses cães.

Albinismo


Albinismo é uma condição causada pela deficiência na produção de melanina. Animais com esse problema são muito brancos e, dependendo do grau, apresentam alterações até mesmo na cor dos olhos e dos cabelos. A maioria dos cães com albinismo tem pele pálida, problemas oculares e são sensíveis ao sol.

Prejuízos à saúde

Na visão: astigmatismo, sensibilidade à luz ou visão embaçada. Nos olhos: nervo óptico subdesenvolvido, olho preguiçoso ou movimento involuntário rápido. Na pele: perda de cor ou sarda, tornando-se sensível à luz solar.

ALERTA IMPORTANTE

Cada vez mais, vejo em grupo de animais, pessoas cruzando animais albinos e gerando mais filhotes albinos. O que as pessoas precisam entender é que o albinismo, apesar de dar uma aparência bonita em alguns animais, não é apenas uma característica física e sim uma doença que trás prejuízos e transtornos para vida do animal.Cruzar um animal albino é falta de responsabilidade, amor para com os filhotes e escrúpulo por saber que esses filhotes sofrerão por toda a vida com a doença.Por isso,  NUNCA CRUZE OU COMPRE UM CÃO ALBINO, pois comprando esse animal vc estará financiando essa prática estupida de produção de animais doentes. Só ressaltando que o albinismo pode ser parcial, expresso em apenas uma parte do corpo do animal, ou total.


Meu cão é filho de um albino, porém não é albino. Posso cruza-lo?


Não, pois mesmo que ele não expresse a característica do albinismo, ainda sim ele é portador do gene para o albinismo, o que significa que mesmo que ele não seja albino os filhotes dele podem nascer albinos!
Como cuidar de um cão albino?

Cuidados importantes
Com relação à dificuldade de enxergar, é essencial o tutor não mudar os móveis de lugar ou deixar objetos espalhados pela casa. Pode atrapalhar o pet e complicar ainda mais seus movimentos. São basicamente os mesmos cuidados necessários ao cão cego .

Um cachorro que não vê muito bem torna-se desconfiado e mais reservado, justamente por não ter segurança de onde está pisando, por exemplo. O tutor deve sempre passar segurança ao bichinho, para ser mais independente e confiar também em visitas e pessoas novas.
A pele precisa também de uma atenção especial, principalmente na hora de passear. Pouca gente sabe, mas já existe protetor solar para proteger os cães dos raios UVA, que mais prejudicam o pet albino.
É comum o cão desenvolver alergias. Alguns materiais, como o metal, pode afetar a saúde do cão. Certos exames e o próprio veterinário consegue auxiliar na identificação dessa parte.
Exige, ainda, um cuidado extra no banho, já que o shampoo deve ser próprio para pele sensível, ou seja, suave. Mas o ideal é consultar o veterinário para entender qual desses produtos é o mais indicado - inclusive que tipo de bloqueador solar usar.

Para estar exposto ao sol outra opção é colocar roupinhas leves e não tão quentes para o pet passear sem problemas. É uma forma confortável de garantir a proteção.
Não existe um tratamento exato para o cachorro albino, mas esses cuidados já ajudam muito e garantem a qualidade de vida do pet.

Cuidados retirados o site: Canal do pet IG

Lhasas Fígado


Cães da linhagem fígado 


Cães de linhagem fígado são cães que apresentam nariz marrom e olhos amarelos ou esverdeados.

💢Lhasas fígado

Segundo a CBKC a linhagem fígado não é proveniente dos Lhasas, logo então então os cães desta raça devem apresentar nariz preto e olhos castanhos, nunca amarelos, verdes ou azuis. Os Lhasas que apresentam tais características provavelmente são provenientes de cães que não possuem a linhagem 100% pura. A linhagem fígado é mt comum no Shih tzu (cão da foto ao lado), raça mt parecida com os lhasas, por falta de conhecimento mts “criadores” e tutores acabaram por cruzar as duas raças por não saberem destingir a diferença entre as duas raças o que resultou nos Lhasas fígados. Esses cruzamentos também resultam em cães com distúrbio de temperamento, Lhasas altamente afetivos com estranhos e Shih Tzus altamente arredios.

Qual o problema disso?


Ate então a mistura não oferece nenhum risco a saúde dos animais, porém se continuarem sendo feitas ocasionará uma descaracterizaçãoda raça, o que se torna algo lamentável para os amantes dos Lhasas, não só pela sua beleza física, mas também pelas suas características comportamentais.

💢Objetivo desse post


Alertar as pessoas para que não sejam enganadas por pessoas que vendem cães mestiços a preço de cães puros. Além disso alertar também para que as pessoas que possuem “Lhasas fígados” não cruzem seus cães para evitar cães descaracterizados.

💢tenho um “Lhasa fígado” o que fazer?


Não o cruze e continue o amando muito 
S😍
se